quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia-a-dia (4)

Infelizmente por falta de uma foto um pouco mais antiga, este post só será completamente entendido por quem conheceu esse carro pessoalmente.

 O Puma GTS 1978 acima estava a venda numa concessionária de veículos usados na Av. Nossa Senhora de Fátima, nesta capital.

Ele possuia uma pintura bege metálica original ainda e com a pátina do tempo marcando toda sua história. Além disso, possuia os para-choques originais cromados (com um pouco de ferrugem devido ao tempo), lanternas bi-colores polimatic, retrovisor apenas do lado do motorista modelo Flag Metalgal, e interior faltando apenas o console e a manopla de câmbio originais...

Pois é... ele era assim... uma máquina muito original e próxima de uma Placa Preta.

Eis que surge um cidadão, compra este carro por 9 mil ruras e:

- Pinta o carro na cor amarelo FERRARI (enchendo a boca pra falar);
- Coloca lanternas dianteiras e traseiras fumê;
- Retira o para-choque;
- Troca os retrovisores;
- Troca a forração original dos bancos por uma de courvin amarela com preta;
- Reveste o miolo do painel com um couvin amarelo e promove troca de todos os botões originais do painel com a inclusão de uma chave de luz do GM Corsa;
- Troca do volante original de dois raios (esse modelo só saiu em 1978) por um xuning;
- Entre outras coisas que não reparei na minha rápida visualização...

A única peça que deu para salvar foi este raro (mosca branca dos olhos azuis) botão de esguicho. Esta peça não existe mais para vender novas, não há reprodução e as que não estão em Pumas de coleção PP são vendidas por um absurdo... ele só pediu que eu retirasse do painel.


As demais peças foram dadas a mecânicos, pintores, pessoas que desconhecem o valor histórico delas.

Depois disso tudo, esse GTS foi para a cidade do novo proprietário, Sumé-PB.

Uma pena...

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